sexta-feira, 21 de março de 2008

Sexta, 21 Março 2008

* Odivelas, Portugal - grupos de jovens vandalizaram um autocarro da Carris e incendiaram pelo menos 2 contentores do lixo que se encontravam junto a automóveis. O Corpo de Intervenção e carros patrulha da PSP pararam e revistaram um grupo de cerca de 15 pessoas "suspeitas" que se enontrava a passear, mas ao que parece não arranjaram desculpas para os deter.
Na reportagem da RTP o repórter de imagem andou com a PSP, de carro, a filmar as ruas daquela zona, onde era difícil encontrar uma parede onde não estivessem escritas mensagens contra a polícia. Um agente da PSP disse que era possível que o vandalismo estivesse a ser uma maneira de festejarem a saída de um amigo da prisão.
fonte: RTP

* Tibete - após e ainda no decorrer do elevado grau de violência utilizado de maneira geral por parte de habitantes do Tibete, e mais precisamente de Lhasa, contra estabelecimentos comerciais, a polícia Chinesa, o exército, carros, sinais de trânsito, o Banco da China e outras coisas, o "líder espiritual dos Tibetanos", Dalai Lama, há dias que tem vindo a ameaçar demitir-se do cargo de líder do governo-no-exílio do Tibete, se a violência por parte dos manifestantes não parar. E afirma que "a causa Tibetana" tem apoiantes em todo o mundo: parlamentos Europeus, opinião pública dos Estados Unidos, Canadá, etc... Mas ao que parece, os manifestantes não estão muito para aí virados!
Vários são os depoimentos, e ainda mais relevante é a continuação do vandalismo e das sabotagens, que além de contrariarem o apelo de não-violência feito pelo Dalai, parecem simplesmente não lhe ligar nenhuma. E se se quiser demitir, que o faça.
Um habitante local dizia: "Há anos que temos o apoio de pessoas em todo o mundo, e de alguns governos. Mas o que é que isso fez? Nada. As mortes por parte da China pararam? Não. As torturas pararam? Não. Nada mudou." A clareza do que ele diz reflecte-se nos inúmeros carros privados e policiais destruídos, edifícios incendiados, lojas saqueadas e incendiadas, e nas dezenas de polícias feridos. Por parte dos manifestantes contam-se, pelo menos, 12 mortos.
Os protestos são ainda mais danosos para a China dada a proximidade dos jogos olímpicos. Mais, está previsto a tocha passar pelo Tibete. Se os protestos e as acções continuarem, como parece, e repetindo-se as acções de ataque contra os jogos olímpicos que se esperam acontecer, como aconteceram há pouco tempo na Grécia, e nos jogos olímpicos de inverno, em Itália, os protestos podem escalar novamente, e a revolta alastrar-se. Não se sabe como a coisa evoluirá, se a revolta que está a acontecer é e permanecerá simplesmente separatista, contra o estado Chinês e pela construção de um estado Tibetano, ou se essa revolta é, sim, contra as forças (quaisquer que elas sejam) que tentam controlar e reprimir as vontades individuais e das comunidades daquela região. Mas uma coisa é certa: por agora, não serão os pedidos e ameaças do Dalai Lama nem o estrito código de pacifismo e não-violência que regem o Budismo (e que inspiram tantos activistas pacifistas por este mundo fora...) que travarão a raiva dos envolvidos nos protestos. E parece que a lei marcial imposta pela China (e implementada por milhares de polícias e militares, tanques de guerra, veículos blindados, etc...) também não tem demovido nem conseguido travar os violentos protestos.
Noutras regiões do mundo as concentrações de solidariedade também não têm ligado muito a algumas dessas regras, e tem sido frequente terminarem em escaramuças ou confrontos com a polícia, como aconteceu hoje em Inglaterra e há alguns dias na Índia, por exemplo.
fonte: RTP e outras

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