segunda-feira, 9 de junho de 2008

Junho

*4 Junho: em Bruxelas, pescadores espanhois, franceses, italianos, ingleses e portugueses manifestaram-se contra o aumento dos combustiveis, no bairro das sedes da Comissão Europeia. Durante as manifestações, os pescadores quimaram bandeiras da União Europeia, arrancaram pedras das ruas que depois atiraram contra um banco e os vidros dos escritorios do bloco responsável pelo sector da agricultura e pescas, queimaram caixotes do lixo e incendiaram um carro.
Nos confrontos com a policia, 70 manifestantes e 3 policias ficaram feridos.







































fonte: sic, bbc brasil

*4 Junho: embora durante a tarde sindicatos e associações tenham levantado a greve de armadores e pescadores, como sinal de boa vontade e abertura às negociações com o governo, alguns pescadores discordam a decisão tomada.
Durante a noite, pelo menos em Olhão os pescadores, na sua maioria de pequenas embarcações, reúnem-se à saida da lota para continuar com o piquete e impedir que qualquer peixe entre ou saia.
Afirmam que não faz qualquer sentido parar a greve agora, que já estão em greve há 6 dias e que se for preciso estão preparados para continuar durante mais 6 dias, até que baixem os preços dos combustiveis. De acordo com um pescador: “o acordo que fizeram ontem pode ser bom, mas apenas para as grandes companhias; não podemos viver assim. Para nós não faz sentido para a agreve agora; os nossos colegas espanhóis, franceses e italianos estão em Bruxelas a lutar por uma redução nos preços, e a apoiar-nos, nós deviamos continuar com a greve e com os bloqueios em solidariedade, a nossa luta é a mesma.”
O comandante da policia maritima foi chamado ao local para falar com os pescadores, e apelar à calma.
Já durante a noite os pescadores foram desmobilizando, e pelas 3 da manhã apenas uma bandeira negra permanecia no local.

fonte: sic

*5 Junho: Pescadores espanhóis que protestavam contra a subida de preços dos combustiveis, bloquearam a ponte do rio Guadiana, que faz fronteira entre Portugal e Espanha. Para tal, utilizaram pneus e caixas de cartão aos quais deitaram fogo, pedras e paus, e foram também lançados very-lights. Durante as três horas que o bloqueio durou, nos dois sentidos, a policia manteve distância.
Os pescadores deixaram um recado aos colegas portugueses: "não sabemos porque é que os nossos colegas portugueses já levantaram a greve, não faz sentido. Deviam estar aqui connosco, a lutar. Vivem a mesma realidade que nós.” Disseram também que iriam procurar outros pontos-chave, como estradas e cidades, para bloquear; e que, se necessário iriam até Madrid com reforços. Depois de algumas horas os pescadores deixaram a ponte para irem até Punta Umbria, pois tinham ouvido que nesta localidade alguns pescadores tinham furado a greve, o que se mostrou falso, pois quando lá chegaram todos os pescadores estavam em terra.

fonte: sic

*6 Junho: na prisão de Vervieres, na Bélgica, um detido descontente com a decisão do director de o submeter ao regime restrito, organizou, com o apoio dos outros presos, um motim na prisão, que destruiu praticamente toda a ala onde se encontravam.
De acordo com alguém de dentro da prisão, “Tudo começou quando este detido se negou a entrar na cela para dormir e começou a animar os outros. Começou a destruir tudo o que encontrou pela frente e juntaram-se a ele mais 25 detidos. Depois, fizeram uma barricada e destruiram completamente o piso em que se encontravam”. De acordo com a mesma pessoa, os carcereiros não interviram, pois já não havia condições de segurança, sendo apenas cortada a electricidade e a água.
No total participaram 26 presos nesta acção, que destruíu praticamente tudo à excepção das celas. A situação acalmou por volta das 3 da manhã. Os funcionários da prisão não gostaram desta demonstração de força e ameaçaram iniciar uma greve de 10 dias.

Fonte: klinamen

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